sábado, 18 de julho de 2015

Intimidade e o desejo sexual



Juntinhos no sofá a acabar de ver um filme no DVD.
- Vou arranjar-me para irmos…
- Sim, eu também.
“Tudo sem surpresa! Maria, eu vejo-te a arranjares-te para a festa, tomas banho, cortas os pelos das pernas e lavas os dentes, ao meu lado, na casa de banho. No quarto, vestes as cuecas de fio dental, depois o vestido, sem soutien, uma lufada de perfume no pescoço e enfias os sapatos de salto.”
Passado algum tempo.
- Manel, estou bem?
- Estás linda, bem arranjada!
- Só me dizes isso? Assim, sem nenhum entusiasmo!
- Estás muito bonita! Sabes mesmo o que me apetecia?
- Não, Manel.
- Apetecia-me ir embora e dizer-te, vai comprar  um vestido, lingerie, batom, etc. Arranja-te e vai ter comigo à festa. Arranja-te sem eu ver! Faz-me sentir expectante e ansioso a imaginar como vais aparecer. Quero sentir-te ansiosa pela espera dos meus olhos a brilhar de agrado. Vou olhar para ti, e vou ver coisas que não conheço, tentar adivinhar se trazes um soutien novo, ou nenhum! Ou que cuecas são essas que não deixam marca nesse sítio esperado! Mostra-me o que não conheço…
- Mas isso é uma coisa que podemos fazer, está ao nosso alcance.


1 comentário:

  1. Adorei!!!
    Ora aqui está um exemplo de como despertar a chama mesmo quando já se vive junto.
    Gostei mesmo...
    Beijocas

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