quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Ele não lhe saltou para cima.



- Olá Maria!
- Bom dia Ana! Como está o teu novo namorado?
- O António? Já não está. Corri com ele!
- A sério! Conta-me tudo, estou curiosa?
- Já estava farta! O António, há uns três ou quatro meses a sair comigo, e nunca me tentou saltar para cima, já não podia mais! 
- Se calhar não queria...
- Queria! Queria tanto que quando lhe disse porque é que não estava mais para o aturar, ele no dia seguinte, a suar as estopinhas, lá tentou...
- Ah! Tu também nunca tentaste embora estivesses farta de esperar.
- São sempre os homens que têm que avançar primeiro!
- Isso é coisa do século passado Ana!
- Eu estava farta de esperar e aguentei tanto tempo só para lhe poder dizer – Não! Nunca na minha vida ia avançar com um sacristão daqueles!




quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Manel se tu fosses meu amante...


Eu acordava rapidamente e arranjava-me alegremente de manhã, sem esforço, nos dias de me encontrar contigo…(assim sabe-me bem preguiçar e não me preocupar tanto com os pelos nas pernas)
Eu olhava desesperadamente para o relógio enquanto esperava, desejosa de me entregar a ti…(assim sei que estás sempre aqui ao meu lado)

Eu ansiava pelo teu corpo escaldante enquanto esperava pela nossa hora …(assim senti o teu calor morno a noite toda...)

Eu não tinha ido visitar a minha mãe este fim de semana, tinha arranjado uma desculpa e tinha-me encontrado contigo e esquecido do resto da minha vida …(Assim fomos ver a minha mãe todo a dia)

Eu mentia no emprego e em casa para desfrutar momentos sozinha contigo …(assim estou em casa contigo)

Eu encontrava-me contigo fugazmente às escondidas no carro, tinha-te te dado uns “amassos” e, de surpresa, feito sexo oral…( Assim temos sempre a nossa cama às escondidas dos filhos)

Eu desligava-me do resto da minha vida quando estava contigo nada mais interessava…(Assim ocorrem-me coisas para fazer, discussões para ter, etc.)

Eu e tu teríamos imaginado e inventado tempo e locais para fazermos sexo de mil maneiras diferentes...



Maria se tu fosses minha amante...


 

sábado, 17 de setembro de 2016

Maria se tu fosses minha amante...


Eu acordava de noite imaginando com vigor todas as curvas do teu corpo escaldante… (assim sinto o teu corpo morno e aconchegante a noite toda)

Eu olhava desesperadamente para o relógio enquanto esperava para desfrutar da tua presença e do sexo contigo… (assim sei que estás sempre aqui ao meu lado)

Eu apreciava cada minuto da tua presença como se fosse a primeira vez …(Assim adormeço tranquilamente no sofá)

Eu sonhava escandalosamente contigo, a dormir e acordado …(Assim apenas preciso voltar-me para te ver)

Eu mentia. Tinha reuniões até mais tarde para me encontrar contigo …(Assim venho para casa confortavelmente)

Eu atirava-me sem medo para encontros arriscados, para possuir a tua presença…(assim não tenho pressa estás sempre aí)

Eu encontrava-me contigo fugazmente às escondidas no carro e tinha-te apalpado os seios numa sessão de “amassos” descontrolada …(Assim temos sempre todo o tempo do mundo na nossa cama às escondidas do filhos…)

Eu desligava-me do resto da minha vida quando estava contigo, nada mais interessava …(Assim ocorrem-me coisas para fazer, discussões para ter, etc.)

Eu teria imaginado e inventado tempo e locais para fazermos sexo de mil maneiras diferentes...



Manel se tu fosses meu amante...

 

sábado, 3 de setembro de 2016

A lógica feminina nos relacionamentos.


Maria e Ana ao telemóvel.

- Preciso de um favor teu Maria, pode ser?
- Sim, farei os possíveis.
- Preciso sair contigo esta noite até tarde. 


- Até tarde, só as duas numa quarta-feira...
- Sim... podemos ir beber um copo?
- Quarta-feira à noite esta tudo morto não há nada.
- Podemos ir ao cinema, qualquer coisa. Se não quiseres sair, até podemos ficar em tua casa, mas preciso que fiques comigo até tarde.
- Ana o que é que se passa?
- O meu António saiu para os copos com os amigos. Saída de gajos e não quis que eu fosse ir com ele.
- E o que é que isso tem?
- Nada, mas quero chegar a casa depois dele. 






 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Homens e mulheres agridem-se como podem!


Ela, muito direita, passadas firmes e rápidas, passa em frente à esplanada. Ele surge do nada a correr, agarra-a pelo braço com agressividade. Ela pára e volta-se, trocam palavras com rudeza.

- Maria, olha ali, aquele a casal a discutir.
- É uma agressão, Manel! Ele está a agredi-la ao impedi-la de andar. 


Ela sacode-lhe a mão do braço, volta-se e continuar a andar.

- Ele volta a agarrar-lhe o braço.
- Maria, repara, no meio da sua rudeza, ele parece suplicar...


Ela sacode-o outra vez e segue o seu caminho de cabeça levantada sem olhar para trás.

- Observa, Maria. Não obstante ser ele o agressor, ele vai atrás dela com ar suplicante, a falar como se estivesse a pedir algo.
- Querias que ele fizesse o que? Deve gostar dela!
- Não sei se gosta dela, se é possessivo, se está furioso ou apenas acha que só será feliz ao lado dela. Digo-te, ela também está a ser violenta com ele!
- Achas, Manel?
- Sim. Ele é limitado, não sabe lidar com o feminino, então parte para a violência. Ela sabe que ele precisa emocionalmente dela, ou estará apenas a testá-lo? Vai sair sempre vitoriosa! Vê como ele vai atrás dela, submisso. Vitória dela!
- Manel, realmente o melhor para ele era não ir no seu encalço.
- Nesse caso, mais tarde, quando ele se aproximar, ela vai dizer-lhe “Gostas tão pouco de mim, que nem sequer vieste atrás de mim...“
- Realmente, Manel... Visto desse modo parece agressão emocional.