segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Tratar a mulher por Mãe!



 - Manel, a menina está a brincar na água, agora tomas tu conta dela, já estou cansada.
- Está bem, fico sentado a vigiar.
-Vou deitar-me na toalha, apanhar sol e descansar.
Algum tempo depois:
-Tem cuidado, mãe, estás com o cabelo na areia.

"ODEIO quando o Manel me trata por mãe, eu não sou mãe dele! Quando me conheceu, não foi a minha pressuposta natureza de mãe que o encantou! É como se ele abandonasse o desejo e o papel de amante para uma posição em que eu tenho de cuidar dele. É de tirar o meu desejo todo. Só quero ser mãe dos nossos filhos. Não quero ser a mãe dele, quero ser mulher, a sua amante. Aposto que ele não se sente atraído sexualmente pela mãe.
E a nossa relação está tão morna quase fria…”





domingo, 20 de setembro de 2015

Aprenda com as acompanhantes.



- Manel no outro dia, quando pensava sobre a nossa brincadeira, em que fiz de tua acompanhante [A acompanhante]tirei algumas conclusões uteis para a nossa relação.
- Sim? Quais?
- Manel, elas fazem sexo por dinheiro... mas são diligentes na arte de agarrar o cliente. Nós, as mulheres, às vezes por motivos maiores ou menores e, com mais ou menos razão, castigamos os companheiros com quem queremos passar o resto da vida, negando sexo. Se elas o fazem por dinheiro porque eu não posso fazer o mesmo por amor? Isto também serve para ti, Manel!
- Sim, também serve para mim e para todos os homens, bem pensado!
- As acompanhantes são confiantes! Trabalham com o seu capital erótico que inclui vestuário, beleza, sensualidade e sexualidade. Cuidam de tudo isso. Não têm preconceitos sabem que estes aspetos incendeiam os homens, acendem a sua chama e são a base da sua força como mulheres e como profissionais. Não há motivo para uma mulher não cuidar de si porque está numa relação ou porque o marido diz que não se importa. Mulheres bonitas e bem arranjadas também podem ser geniais!
- Maria, também consigo concluir alguma coisa.

- Diz?
- Transformam um homem de gatinho a tigre, dão-lhe tesão sem o fazer sentir-se insignificante ou impotente. Até ensinam métodos que melhoram o seu desempenho, encarando o sexo de um modo divertido. Uma mulher ou namorada, devido à nossa cultura e educação, tem receio de inovar e ouvir ou sentir um humilhante “Onde é que aprendeste isso?". Outras fazem do sexo um instrumento de poder no relacionamento, subtilmente, só há sexo depois de algumas condições serem satisfeitas e fazem o homem implorar sexo.
- Percebeste onde queria chegar Manel! Elas s
abem fazer o homem sentir-se valorizado e apreciado, estimulam homens murchos a sentirem-se vitoriosos. Não conhecem o homem, não idealizam, nem tem ressentimentos antigos. No diálogo com o homem não julgam, não criticam, não ironizam e, até apoiam, aconselham, incentivam. Esposas e namoradas devido a idealizações, mágoas e exigências na relação, perdem o poder de levantar os seus homens nos dias maus ou apenas quando ele está desatento ou enfraquecido.



sábado, 12 de setembro de 2015

Maria acompanhante!



- Maria hoje tenho de ir a um jantar de trabalho e preciso que me acompanhes. Pode ser?
- Sim, mas vais ter pagar!
- Pagar!?
- Já acabei o dinheiro da minha conta e ainda não é fim do mês.
- Qual é o preço? E, já que vou pagar, quero sexo.
- Serviço de acompanhante e sexo. Bem…oral 80€, normal 100€ e prato completo 150€.
- Quero tudo! Logo marco a hora e escolho-te a roupa…
- Como quiseres, tu pagas!

Antes que alguém moralista e conservador afirme, “Maria és uma interesseira” e outros adjetivos ainda menos favoráveis pensem no quanto esta fantasia pode ser sexualmente estimulante para o casal e gerar tesão dentro e fora do sexo.
Ele fantasia com a possibilidade de a ter completamente entregue, sexualmente ao dispor, sem reclamações ou desculpas.
Ela, livre das repressões da educação. Ele paga, pode dispor e fazer o que quiser, eu não tenho culpa. Ele é meu marido, quando podia pagar a outra, escolheu pagar por mim. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O machismo, o feminismo e o orgasmo



- Manel, existe orgasmo feminino?
- Claro que existe...então eu não sinto os teus?
- Mas não são orgasmos!  Por todo o lado parte-se do princípio que os orgasmos femininos têm de se comparar aos do homem!
- Agora que falas nisso, o princípio base é, como o homem tem orgasmos a mulher também deve ter, por uma questão de igualdade, mesmos em estudos científicos também se admite isso assim.
- Manel o orgasmo é masculino! É a sensação intensa e forte associada à ejaculação e término do ato sexual. Os meus “orgasmos” não são nada disso!
- Sim Maria, para mim um orgasmo é uma espécie de desmancha-prazeres, queda acentuada de excitação e falta de tesão para repetir o ato.
- Eu, pelo contrário, se tu colaborares e o souberes fazer...Saboreio-os num alto patamar de prazer ondulante com altos e menos altos. Tenho essa sensação que dura vários minutos por várias vezes durante o ato sexual.
- Maria, confirmo isso, eles duram vários minutos. Não posso ousar perceber o dito “teu orgasmo”. Os nossos órgãos sexuais são tão diferentes. Como posso comparar os teus com os meus?  
- É fácil, talvez nem se devessem chamar orgasmos.
- Maria, tudo na sexualidade do homem é diferente na mulher. Em mim, macho, o meu sexo existe para a ejaculação intravaginal, é a sua única finalidade natural. Daí a pressão intensa na direção da penetração e ejaculação para a reprodução, o que conduz à experiência, regra geral, explosiva de um orgasmo. Fim! Missão cumprida!
- Em mim, Maria, fémea, o momento do “orgasmo” é apenas um instante no global da minha sexualidade que vai da ovulação, da fecundação, da possível gravidez, até aos cuidados com o filhote, mostrando para quem quiser ver que a sexualidade  feminina é imensamente mais longa. As diferenças nas sensações e nas emoções seguem as funções biológicas.
- Por isso lemos aqui e ali muitas mulheres a dizer, “Não sei se tenho orgasmo ou não” ou “Não sei que espécie de orgasmo é o que eu sinto, é tão diferente...”. Isto acontece porque estão a comparar-se com a descrição de um orgasmo masculino.
- A ação dos preconceitos machistas, faz esconder essas diferenças óbvias, até mesmo em situações supostamente científicas como congressos, papers, etc.
- Não comeces Maria. Nesse aspeto as feministas são iguais aos machistas também escondem as diferenças entre sexos, por motivos óbvios. Quem fica a perder são as mulheres e os homens pela falta de conhecimentos…