segunda-feira, 20 de junho de 2016

Porque nos apaixonamos?

- Manel, a Ana cruzou-se com o António casualmente, mal o conhece e já está completamente apaixonada!
- Paixão à primeira vista?
- Sim, é tão bonito. Duas pessoas nem se conhecem, mas apaixonam-se logo.
- Maria! Ela não o conhece de lado nenhum! Racionalmente parece-me perigoso.


- Porquê será que as pessoas se apaixonam assim?

- Não sei, mas posso especular!
- Sim, Manel…
- Pode ser para evitar a consanguinidade e aumentar a diversidade genética.
- O que tu inventas!
- É verdade. As populações com maior diversidade genética são mais bem-sucedidas e ao longo de várias gerações são mais numerosas e saudáveis! Pensa comigo Maria! Nos primórdios da nossa história os pequenos grupos de caçadores coletores viviam deslocando-se de um local para o outro, seguindo a caça ou à procura do melhor que a terra oferecia. Havia pouco contato entre os vários grupos. Nos breves contatos entre grupos a ligação entre duas pessoas teria de ser muito rápida e simultaneamente intensa para motivar um dos apaixonados a largar tudo e ir embora com o novo parceiro. Largar família, amigos, segurança, aliados, etc.
- E então a natureza inventou a paixão!
- Claro Maria! Ainda hoje a paixão ajuda as pessoas a encontrar um parceiro fora do circulo de conhecidos e amigos. Apaixonados tomam providencias para encontrar pessoas que não veriam outra vez. Até os sites de encontros e redes sociais exploram a paixão. Só com fotos e breves frases ficamos muito interessados num desconhecido.







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